Irmão, Irmã, a primeira realidade que descobres entrando na comunidade é a solidão. Enquanto antes, para ti, todos os laços eram livres e espontâneos, agora, em comunidade, eles respondem, em exclusivo, à tua vocação. Tu não renunciaste apenas ao matrimónio mas aceitaste também a solidão fecunda do único amor que é o de Cristo. Evita pois compensar o sacrifício que fizeste com afectos específicos. A solidão do celibato é também uma forma de solidariedade para com aqueles que estão condenados a viver sós, sem família, sem amigos, marginalizados...
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Irmão, Irmã, a tua pobreza segundo o evangelho, significa partilhar os bens e viver na maior provisoriedade consentida para seguires Cristo no seu despojamento e na sua submissão; para seres, como Ele, aquele que de rico se fez pobre entre os homens. Pobreza significará para ti despojamento quotidiano, para que sejas um dos pequenos, um dos pobres de JHWH.
Tu viverás a tua pobreza submetendo-te ao trabalho, como todos os homens. Tu trabalharás porque os Padres (da Igreja) e os apóstolos trabalharam, com as suas mãos, para viver; porque o trabalho é colaboração no acto da criação, através da sabedoria de Deus; porque tu deves testemunhar a tua solidariedade com os homens trabalhando no meio deles.
(Regra de Bose 21.23-24)
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